O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Vale (VALE3), de US$ 4,5 bilhões no terceiro trimestre, veio em linha com as estimativas do Santander (SANB11). Para os analistas Rafael Barcellos e Arthur Biscuola, os resultados vieram sólidos, impulsionados por alguns volumes de vendas sazonalmente mais fortes e pela geração de fluxo de caixa livre (FCF). Melhor participação de produtos premium e o anúncio de distribuição de dividendos também são citados.
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“Estamos satisfeitos em ver a administração da Vale confiante em sua geração de fluxo de caixa livre, com a empresa anunciando um novo programa de recompra (cobrindo as ações remanescentes do programa anterior) e a distribuição de cerca de US$ 2 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio. Embora este último esteja antecipando os dividendos da empresa relativos ao segundo semestre do ano, acreditamos que aumenta a probabilidade de dividendos extraordinários”, avalia o Santander.
O banco também considerou que a divisão de metais básicos da Vale teve um conjunto de resultados “sem brilho”, com o Ebitda caindo 20% na comparação trimestral, para US$ 379 milhões, ainda que tenha havido aumento de 4% na comparação anual.
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A recomendação para os papéis da companhia ainda é de compra, com preço-alvo de US$ 17,50 para o ADR, potencial valorização de 34,3% em relação ao fechamento de ontem (26).