O Citi prevê que a Alpargatas (ALPA4) deve reportar queda no volume de vendas referentes ao quarto trimestre de 2023, tanto Brasil quanto no exterior. No entanto, o banco pondera que a margem bruta pode começar a refletir custos de insumos mais baixos devido à implementação de estoque.
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“A recuperação começa a tomar forma, mas ainda é um caso complexo e com um valuation (valor do ativo) exigente. A recuperação da Alpargatas está começando a tomar forma”, afirmam os analistas João Pedro Soares, Maria Guedes e Felipe Reboredo, em relatório.
A expansão potencial da margem bruta coincide com as eficiências contínuas no segmento de despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A), que recuou 5% no terceiro trimestre do ano passado, em termos anuais.
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“Esse recuo de despesas deve permitir que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) referente aos negócios no Brasil também melhore, em uma base anual”, escrevem os profissionais.
Além disso, na visão do Citi um novo CEO muito aguardado foi finalmente escolhido para liderar a empresa, indicando que “a pior fase já passou”.
Com isso, o banco reitera recomendação neutra para as ações da Alpargatas, mencionando que ainda falta melhora do volume de vendas no Brasil, não há visibilidade sobre qualquer melhoria nas operações internacionais, e o valuation de 25 vezes a relação entre preço e lucro (P/L) para 2024 já reflete a recuperação esperada.
Já em relação ao preço-alvo, o Citi optou por elevar de R$ 8,70 para R$ 9,70. O novo preço-alvo equivale a um potencial de valorização de 1,7% ante o fechamento da última terça-feira (9).
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