AO VIVO: Rial e CEO da Americanas (AMER3) falam no Senado sobre rombo na varejista

Durante a sessão, os executivos devem esclarecer as inconsistências contábeis encontradas nos balanços, que já totalizam cerca de R$ 43 bilhões. O escândalo da Americanas deixou um rastro de dívidas e destruição no sistema financeiro. Além da derrocada nas ações, o patrimônio de muitos investidores virou pó, fundos amargaram perdas, bancos tiveram balanços impactados e há uma extensa lista de credores vítimas da dívida bilionária.

Será possível enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo.

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Questionado sobre o papel da auditoria e da CVM no momento da quebra da Americanas, João Pedro Nascimento, presidente da autarquia, respondeu que cabe ao Conselho de Administração das empresas de capital aberto fazer essa regulação.

“Cabe a CVM obrigar que a empresa divulgue todas as informações para que o mercado possa fazer uma análise de mérito sobre a possibilidade de investimentos. Quando a empresa falha em divulgar valores, as relações de controle falharam, e isso não pode acontecer”, disse. “Temos que punir severamente os culpados, para que isso não aconteça de novo.”

Em termos de punições, a CVM diz que pode aplicar ‘multas financeiras’, mas ainda não há como quantificar os valores. “A CVM está extremamente atenta e dará uma punição a altura”, completou Nascimento durante a sessão.

Neste especial, você conhecerá algumas pessoas que perderam todas as economias, os prejuízos e o que o terremoto causado pela Americanas ensina sobre educação financeira e governança corporativa.

Acompanhe a transmissão ao vivo: