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Safra aposta no destaque da Hapvida (HAPV3) entre os balanços de saúde

Os resultados são impulsionados pelos ajustes de preço e pela crescente verticalização, conforme avaliam os analistas

Safra aposta no destaque da Hapvida (HAPV3) entre os balanços de saúde
(Foto: Agência Brasil)

O Banco Safra considera que a Hapvida (HAPV3) deve ser o grande destaque entre as empresas de saúde neste primeiro trimestre de 2024. A expectativa é que a companhia apresente uma sinistralidade (MLR) de 70% nos planos de saúde, refletindo um aumento de 226 pontos base (bps) em relação ao ano anterior e uma redução de 71 pontos base trimestralmente.

Os resultados são impulsionados pelos ajustes de preço e pela crescente verticalização, conforme avaliam os analistas Ricardo Boiati e Rafael Une. “As despesas de SG&A como porcentagem das vendas devem continuar a melhorar sequencialmente para 23,3%, alta de 46 bps ao ano e de 23 bps trimestralmente”, apontam.

Além da Hapvida, o Safra também analisou outras empresas do setor:

Fleury (FLRY3)

O banco projeta um sólido desempenho para o Fleury (FLRY3), impulsionado por um crescimento orgânico consistente. Espera-se um aumento de 7% na receita bruta em comparação com o ano anterior, totalizando R$ 1,911 bilhão, principalmente liderado pelo segmento B2B. A margem Ebitda ajustada deve apresentar melhorias anuais e trimestrais.

Rede D’Or (RDOR3)

Previsão de uma MLR de 85,7% e um Ebitda ajustado de R$ 90 milhões, revertendo a queda registrada no mesmo período do ano passado. A expectativa é de melhorias na MLR na SulAmérica e um desempenho sólido no segmento hospitalar, impulsionado por aumentos de preço.

Qualicorp

O Safra avalia que a Qualicorp (QUAL3) continua a lidar as perdas de membros, com a expectativa de uma redução de 47 mil e uma queda na receita média por membro, de 3% trimestralmente, mas estável ao ano. As margens bruta e Ebitda devem ser pressionadas pela alavancagem operacional negativa.

Mater Dei

O banco avalia que Mater Dei também deve apresentar um resultado com desafios, enfrentando pressões de custo, compensadas por uma melhoria na taxa de ocupação. “Mater Dei deve continuar a entregar algum crescimento da receita bruta, embora desacelerando, com base no mix de produtos”, apontam os analistas se referindo ao impacto da epidemia de dengue.

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Segundo o Safra, despesas maiores com pessoal e taxas médicas devem continuar pressionando as margens. O Ebitda ajustado deve somar R$ 130 milhões, queda de 2% ao ano e alta de 15% trimestralmente.

Odontoprev (ODPV3)

A expectativa é de que a instituição apresente um sólido crescimento da receita, impulsionado pelo ticket médio 3% maior ao ano, compensando a perda de 53 mil membros devido a efeitos sazonais. O Safra avalia que as adições líquidas fortes e taxa de perda odontológica ainda baixa devem ser um ponto de destaque do balanço. O banco espera que a empresa apresente alguma diluição de despesas gerais e administrativas (SG&A) sequencialmente.

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