O desempenho da Neoenergia (NEOE3) no primeiro trimestre foi considerado bom, na visão do Safra. A equipe de análise do banco destaca que a elétrica foi beneficiada pela entrada em operação de novas unidades no segmento renovável, pela alta nos volumes distribuídos e também por uma linha de custos administráveis (pessoal, materiais, serviços e outros – PMSO) melhor que o esperado. Enquanto o resultado das eólicas e a redução da contribuição dos ativos de transmissão limitaram a evolução.
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Para os analistas Daniel Travitzky, Carolina Carneiro e Mario Wobeto, o lucro líquido reportado de R$ 1,127 bilhão ficou “bem acima da estimativa”, com suporte do melhor desempenho do segmento de distribuição. A casa também considerou um Ebitda ajustado de R$ 2,82 bilhões (que exclui a atualização financeira da Base de Remuneração Regulatória e as margens de construção de projetos de transmissão), número 8,1% acima do reportado em igual etapa de 2023 e 3,1% acima da estimativa do banco.
Apesar de elogiarem o desempenho, os analistas citaram que as perdas de energia aumentaram em algumas distribuidoras no trimestre, impulsionadas pelos fortes volumes de vendas de energia. Também citaram o aumento da inadimplência nas concessionárias, para R$ 158 milhões, ou 1,33% da receita consolidada, ante 1,17% no trimestre anterior, mas 5% abaixo da nossa estimativa.
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“Embora a estratégia de alocação continue sendo um ponto de atenção do mercado, esperamos que a empresa continue considerando desinvestimentos e parcerias para alguns de seus ativos”, disseram os analistas.