O Safa rebaixou a recomendação da Telefônica Brasil (VIVT3), a dona da Vivo, para neutra, devido a um “potencial de valorização limitado”, e subiu o preço-alvo de R$ 57 para R$ 57,5. O banco considera que a empresa segue sendo o “player de qualidade” no setor de telecomunicações, uma vez que ainda detém a liderança tanto no segmento de telefonia móvel quanto no de fibra.
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O Safra diz, em relatório datado da última quinta-feira (1), ter aumentado ligeiramente as estimativas de margens para a companhia e reduzido as de investimentos (capex) sobre vendas, considerando as tendências mais recentes e a mudança no mix de receitas daqui para frente.
“Também incluímos em nossos números a redução de capital de R$ 5 bilhões, dividida entre 2024 e 2025, elevando nossa previsão de rendimento de dividendos para 10,1% no próximo ano e para 11,5% em 2025”, escrevem os analistas Gabriel Pucci, Silvio Dória e Carolina Carneiro em relatório. O novo preço-alvo, de R$ 57,5, representa potencial valorização de 9,6% sobre o fechamento de quinta-feira.
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Já Tim (TIMS3) é vista como empresa do setor que mais se beneficia do momento positivo no segmento móvel. A companhia também é a que mais tem a ganhar com a consolidação dos ativos da Oi (OIBR3), diz o Safra, devido à maior parcela adquirida e à maior participação das receitas de serviços móveis em seu mix. “Além disso, as potenciais poupanças de investimento e os ganhos de margem provenientes das sinergias da aquisição deverão ser os principais impulsionadores da geração de fluxo de caixa nos próximos anos”, aponta o banco.
O Safra tem recomendação Outperform (equivalente a compra) para Tim, e o preço-alvo passou de R$ 20 para R$ 21,5, um potencial de valorização de 21,6% sobre o fechamento de ontem. Segundo o banco, a recomendação Outperform é “justificada pelo upside de quase 22%”.
