O IRB (IRBR3) apresentou mais um trimestre com um índice de sinistralidade sólido, de 58%, em razão de uma melhor dinâmica entre produtos, especialmente nos segmentos imobiliário e rural. Isso, combinado com receitas financeiras mais fortes, impulsionou os resultados financeiros da companhia, segundo avaliação do Santander, em relatório sobre o balanço de janeiro a março da companhia.
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O lucro líquido do IRB, de R$ 79 milhões no período, representou uma melhora significativa ante os R$ 9 milhões reportados no primeiro trimestre do ano passado, mas abaixo de previsão do banco, que era de R$ 88 milhões. O Ebitda ficou 21% acima das projeções.
A receita líquida, por outro lado, continuou a encolher, como era esperado, e os custos foram mais uma vez afetados por pagamentos antecipados de comissões.
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Os prêmios locais cresceram 5% na comparação anual, impulsionados pelos segmentos imobiliário e rural, enquanto o segmento internacional caiu 34%.
Apesar de reconhecer os avanços da empresa e a melhoria gradual dos resultados, o Santander ainda se mantém cauteloso. “Embora reconheçamos a recuperação contínua do IRB e saudemos a estratégia da empresa de reduzir os sinistros e a sua exposição a prêmios internacionais, preferimos ficar à margem enquanto a empresa percorre este caminho de recuperação”, escrevem os analistas Henrique Navarro, Arnon Shirazi e Anahy Rios.
O Santander tem recomendação neutra para as ações do IRB, com preço-alvo de R$ 46, o que significa um potencial de alta de 22,2% em relação ao fechamento de ontem (13).