O Santander Brasil (SANB11) teve lucro líquido gerencial, que desconsidera o ágio de aquisições, de R$ 3,659 bilhões no segundo trimestre deste ano, alta de 9,8% no comparativo anual, enquanto na comparação com o primeiro trimestre houve queda de 5,2%.
O retorno sobre o patrimônio líquido do Santander avançou 0,8 ponto porcentual em um ano, para 16,4%. Os ativos totais somaram R$ 1,224 trilhão, queda de 0,8% em um ano e de 1,9% no trimestre. O patrimônio líquido, por sua vez, aumentou 2,1% em um ano e 5,1% em três meses, para R$ 92,459 bilhões.
A carteira de crédito do banco chegou a R$ 675,5 bilhões no final do segundo trimestre, pelo conceito ampliado, um crescimento de 1,5% no intervalo de um ano e queda de 1% em relação ao trimestre anterior. O banco diz que o crescimento reflete disciplina na alocação de capital com foco nos negócios estratégicos, diversificação de risco dos portfólios e rentabilidade.
A queda trimestral, acrescenta o Santander, reflete efeito pontual por uma redução do portfólio de risco sacado, dadas as discussões quanto à incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), bem como queda em Pessoa Física, em consignado, além do impacto da variação cambial.
A margem financeira bruta, que reflete os ganhos com operações que rendem juros, foi de R$ 15,4 bilhões, alta de 4,4% em um ano e queda de 3,3% na comparação trimestral.
Nas margens com clientes, o resultado foi de R$ 16,6 bilhões, crescimento de 11,3% no comparativo anual e de 1,9% em três meses. A margem com mercado do Santander Brasil (SANB11) foi negativa em R$ 730 milhões.