O Santander (SANB11) iniciou a cobertura da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 6 por ação, citando o fraco desempenhado recente paralelamente à perspectiva de que a empresa pode se beneficiar das tendências de descarbonização. Além disso, o banco acredita que o cobre está mais valorizado do que o alumínio atualmente.
Leia também
“Embora CBA pareça se beneficiar das tendências de descarbonização, já que esperamos que seus recursos de energia verde proporcionem uma vantagem competitiva a longo prazo, o impacto pode ser limitado em 2023 e 2024”, dizem os analistas Rafael Barcellos e Arthur Biscuola, em relatório.
Em relação à demanda por metais, eles acreditam que tanto o cobre como o alumínio podem ser impulsionados pelas tendências encorajadoras de eletrificação, mas veem o cobre em melhor posição devido a desafios significativos do lado da oferta.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
“Por outro lado, reconhecemos que a indústria do alumínio teria provavelmente que ser penalizada pelas suas emissões de carbono a médio prazo, e os produtores mais ecológicos, como a CBA, poderiam se beneficiar de custos adicionais em toda a indústria”, ponderam.
O banco diz ainda que uma avaliação mais positiva para CBA deve depender de uma demanda global por alumínio mais forte do que o esperado e um custo de desempenho também melhor que o esperado para a empresa em 2024, além de nova correção no preço das ações.
O preço-alvo de R$ 6 representa um potencial de valorização de 28,4% em relação ao fechamento de sexta-feira, 22.
O Grupo México, Gmex (GMEXICOB) continua sendo a principal escolha do Santander no setor de Materiais Básicos na América Latina, seguido pela Vale (VALE3).
Publicidade