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O Santander elevou a recomendação de CSN Mineração (CMIN3) e Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) de neutra para outperform (equivalente a compra). O banco tem preço-alvo de R$ 7,50 e de R$ 10,00, respectivamente, o que representa um potencial de valorização de 60% (CSN) e de 47% (CBA), considerando os fechamentos de quarta-feira (6).
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Em relatório, os analistas Yuri Pereira e Arthur Biscuola, que assumiram a cobertura do setor no Santander, destacam que a revisão de recomendação da CSN Mineração se baseia na expectativa de preços do minério de ferro se manterem elevados por um período prolongado, além do rendimento de dividendos ser projetado em 10% com base em um pagamento de 80% para auxiliar na redução da dívida da CSN.
Além disso, os profissionais destacam como um fator positivo o início do projeto P15, que vai adicionar 15 milhões de toneladas por ano à produção a partir do primeiro trimestre de 2027. Eles calculam que CSN Mineração é negociada com múltiplo de 3,7 vezes o EV/Ebitda (valor da empresa sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado para 2024, o que representa um desconto de 8% em relação à sua média histórica.
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Paralelamente, a elevação de CBA se deve ao otimismo com o mercado de alumínio, com a expectativa de que os preços na London Metal Exchange (LME) se mantenham elevados, podendo atingir US$ 2.600 por tonelada até o final de 2024, com uma média de US$ 2.500 por tonelada ao longo do ano.
Os analistas ainda apontam que a relação dívida líquida/Ebitda da CBA é projetada para cair de 7,9 vezes no primeiro trimestre de 2024 para 2,1 vezes no quarto trimestre deste ano. Eles calculam que CBA é negociada com múltiplo de 5,3 vezes o EV/Ebitda estimado para 2024, o que representa um desconto de 27% em relação à média de seus pares no setor de alumínio.
O Santander ainda reiterou a Vale como top pick (investimentos em destaque), reiterando a recomendação outperform (indicação de desempenho superior) para a companhia, com um preço-alvo de US$ 18 para a ADR (recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas), o que representa um potencial de valorização de 57% sobre o fechamento do papel no pregão de quarta-feira (6).
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