O Santander (SANB11) avalia que, para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta terça (29) e quarta-feira (30), a perspectiva se mantém relativamente sem alterações em relação ao encontro anterior, de 18 de junho. “O mesmo é válido para as premissas usadas pelo Copom em seus modelos”, afirma o banco, em relatório macro sobre o Brasil.
“Acreditamos que cenário de referência deve mostrar Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a 3,4% para o primeiro trimestre de 2027, em linha com a projeção anterior” do Copom, aponta o Santander.
“A principal questão do noticiário desde a reunião passada é a potencial escalada da tensão tarifária com os Estados Unidos, o que salienta a importância da cautela já enfatizada pelo Comitê”, observa o banco. “Ante a falta de novidades e a estratégia do Copom [de juros altos] por período prolongado, não esperamos que o Copom introduza mudanças significativas.”
Assim, o Santander mantém as projeções de Selic a 15% até o fim de 2025 e de 13% em 2026, com reduções na taxa de juros previstas para serem iniciadas no primeiro trimestre de 2026.