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Sindicato de servidores da CVM avalia greve na segunda-feira

O movimento ocorre após servidores do Banco Central (BC) decidirem entrar em greve por tempo indeterminado

Sindicato de servidores da CVM avalia greve na segunda-feira
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia ligada ao Ministério da Fazenda. Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO

Os servidores da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) convocaram uma assembleia para o fim da próxima segunda-feira, 4, para votar uma possível entrada em greve, com suspensão total ou parcial das atividades. Os servidores pedem reajuste de 19% para recompor as perdas com inflação ao longo do governo Jair Bolsonaro.

O movimento ocorre após servidores do Banco Central (BC) decidirem entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta sexta-feira, reivindicando reajuste de 26,3% e a reestruturação das carreiras. Assim como no BC, servidores da CVM se consideram de um núcleo financeiro de servidores que inclui a Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Servidores da Comissão de Valores Mobiliários (SindCVM), Hertz Viana Leal,a União tem até o fim de semana para decidir sobre o aumento salarial das forças de segurança e dos demais funcionários públicos federais, uma vez que a legislação proíbe reajuste nos seis meses que antecedem as eleições. Por isso, a pressão do funcionalismo é crescente.

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“Estamos na expectativa de negociação, de reajuste da nossa remuneração desde dezembro, desde que o presidente anunciou que finalizou o orçamento e pediu para fazer reserva para recompor a remuneração das forças policiais, da Polícia Rodoviária Federal. Começamos a nossa movimentação, conversando com servidores”, disse Leal, que marcou a assembleia para as 17h30 de segunda-feira.

“A tendência é que a gente faça uma discussão de entregar em greve direto ou começar por uma operação tartaruga. A tendência é paralisar as áreas que mais afetam o governo, mas que não prejudiquem tanto a população”, disse ele, lembrando que, no caso de ofertas públicas que não são analisadas dentro do prazo, por exemplo, há previsão de aprovação automática.