A Suno Asset, gestora do Grupo Suno, realizou nesta sexta-feira (16) na B3 o lançamento do Suno Fazendas Fiagro Imobiliário – sob o ticker SNFZ11. O Fundo de Investimentos das Cadeias do Agronegócio, um fiagro imobiliário (Fiagro FII), engloba classes de produtos de crédito (CRAs), no curto prazo, e de arrendamento (terras), no médio e longo prazo, para garantir rendimento aos cotistas, enquanto busca valorização patrimonial. Segundo a casa, o objetivo é democratizar o investimento em terras agrícolas no Brasil. O SNFZ11 é destinado ao público em geral e inicia negociação ao preço de R$ 10,00 a cota.
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Atualmente, o patrimônio líquido do fundo é de aproximadamente R$ 60 milhões. Os proventos do SNFZ11 começarão a ser pagos aos seus cotistas, em setembro, referente ao resultado de agosto, com guidance de distribuição constante de R$ 0,055 por cota. Essa estratégia foi adotada como um “hedge”, visando à proteção contra maiores variações na distribuição de rendimentos, já que 80% é relativo aos CRAs, e 20% aos arrendamentos, que possuem seu preço variável em função dos preços das sacas da soja.
Alguns motivos explicam o porquê de a demanda por parte do investidor nesse segmento ainda ser tímida, segundo o diretor de investimentos (CIO, na sigla em inglês) da Suno Asset, Vitor Duarte. Ele cita a dificuldade de estruturação de investimentos que atendam às demandas dos investidores por liquidez e rentabilidade, assim como o perfil ilíquido e de longo prazo destes investimentos. Além disso, Duarte pontua que há desconhecimento de muitos investidores das peculiaridades da tese para encontrar boas opções e, principalmente, saber como valorizá-las ao longo dos anos.
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“O fundo também possui exposição a créditos da cadeia agropecuária (CRA) que se destinam exatamente aos investimentos necessários para contribuir com a valorização patrimonial das fazendas adquiridas pelo fundo, gerando receita mensal para o SNFZ11 proveniente do pagamento de juros do CRA. Isso cria um ciclo virtuoso e equilibrado de investimentos verticalizados, em que o CRA possibilita os investimentos em infraestrutura e modernização das terras, sendo que o fundo ganha com ambas as estratégias”, completa o executivo.