Apesar do tom considerado mais conservador ou hawkish do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), os juros futuros recuam em toda a curva nesta manhã, em sintonia também com o dólar ante o real. O economista-chefe da Greenbay Investimentos, Flávio Serrano, diz que um dos fatores para queda é o Copom ter confirmado a manutenção da Selic em 13,75% e agora retira o prêmio de alta que havia para setembro.
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“Como parou, o movimento mais provável é de corte de juros no futuro previsível”, explica o economista, ainda que admita que o comunicado do Banco Central foi “ligeiramente hawkish”, tentando reduzir as apostas de corte e “deixando dúvidas se pode subir ou não no curto prazo”. “Mas a tendência dos Dis era de queda, independentemente da mensagem”.
Às 9h15, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 caía para 13,01%, de 13,08%, e o para janeiro de 2025 cedia a 11,65%, de 11,73% no ajuste de ontem. O vencimento para janeiro de 2027 recuava para 11,27%, de 11,36%. O dólar à vista caía 0,96%, a R$ 5,1235.
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