As taxas de juros negociadas no mercado futuro abriram em alta, mas perderam fôlego e passaram a operar entre a estabilidade e leves baixas, alinhadas à queda dos juros dos Treasuries (títulos de renda fixa) e do dólar ante o real.
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Os retornos dos Treasuries passaram a cair depois do resultado aquém do esperado das vendas no varejo dos Estados Unidos, que subiram 0,1%, contra estimativas de 0,2%.
No Brasil, o foco segue direcionado ao quadro fiscal e à decisão de política monetária do Banco Central, amanhã. Segundo profissionais do mercado, a decisão deste mês passa a ser uma das mais esperadas depois das críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e das sinalizações para a indicação do seu substituto na instituição.
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A expectativa do mercado é de manutenção da taxa Selic nos atuais 10,50%, em decisão que se espera ser unânime entre os diretores do BC.
Às 11h30, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,680%, na mínima do dia, ante 10,703% do ajuste de segunda-feira (17). O DI para janeiro de 2026 projetava 11,285%, mesmo porcentual do ajuste anterior. E a taxa de janeiro de 2027 era de 11,60%, também estável.