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Com cenário de inflação, como ficam os dividendos de Telefônica Brasil (VIVT3) e TIM (TIMS3)?

Banco afirma que teles enfrentarão pressões nas linhas de custo e despesas frente à dificuldade de repassá-las

Com cenário de inflação, como ficam os dividendos de Telefônica Brasil (VIVT3) e TIM (TIMS3)?
Telefônica Brasil (VIVT3) anuncia novo pagamento de JCP. Foto: alison - stock.adobe.com

Em relatório que procurou analisar como Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, e TIM (TIMS3) enfrentarão as pressões nas linhas de custo e despesas frente à dificuldade de repassá-las, o Santander avalia que o rendimento do fluxo de caixa livre (FCF) e dividend yield das teles permanecerão “robustos” mesmo em meio a um “cenário estressante” de inflação alta.

Considerando os padrões de crescimento da receita das empresas de telecomunicações entre 2012 e 2024, o banco afirma que em geral elas não conseguiram aumentar sua receita de serviços em um fator maior do que a inflação, com a Vivo crescendo a uma média de 3% e a TIM de 4%, diante de uma inflação média de 6% no período. Porém, desde a aquisição da Oi (OIBR3), em 2022, o cenário mudou e ambos os players conseguiram entregar crescimento real.

Para os analistas Felipe Cheng e Cesar Davanco, embora a competição crescente seja sempre um risco, ainda há uma grande probabilidade de as empresas aumentarem os preços em linha ou acima da inflação em 2025. “Continuamos a ver o setor de telecomunicações como uma boa opção defensiva para navegar no cenário macro atual”, escrevem.

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A Telefônica é a principal escolha do Santander, pelo poder de precificação superior em relação aos concorrentes. E a expectativa é de que ela continue superando os pares em 2025 do ponto de vista de crescimento de receita, Ebitda e FCF.

Os analistas ressaltam, contudo, que as preocupações recentes com a TIM (TIMS3), em vista da inflação mais alta, parecem “exageradas”.