A XP aponta que a receita da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, referente ao quarto trimestre de 2024 ficou em linha com o esperado e com um crescimento consistente. Já o lucro por ação (EPS) superou as expectativas, impulsionado por reversões de contingências regulatórias, também responsáveis pela estabilidade da margem do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda).
O lucro líquido da companhia superou o esperado pela XP em 6,3%, segundo o analista Bernardo Guttmann, principalmente beneficiado por menores despesas financeiras decorrentes da reversão de atualizações monetárias de provisões.
A Telefônica divulgou também estimativas da migração das concessões de voz fixa para autorização. “O valor mais tangível fornecido pela empresa foi a estimativa de que as obrigações terão um valor presente líquido negativo de R$ 4,5 bilhões. A divulgação desses dados pode decepcionar o mercado”, explica Guttmann.
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A XP mantém a recomendação de compara para o papel. O preço-alvo é de R$ 61, o que representa um potencial de valorização de 14,04% em relação ao fechamento da última terça-feira (25).
