

A Tenda (TEND3), construtora focada no Minha Casa Minha Vida (MCMV), teve resultados recordes no segundo trimestre deste ano, no embalo da melhora nas condições de contratação dentro do programa habitacional.
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A Tenda (TEND3), construtora focada no Minha Casa Minha Vida (MCMV), teve resultados recordes no segundo trimestre deste ano, no embalo da melhora nas condições de contratação dentro do programa habitacional.
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O lucro líquido consolidado atingiu R$ 203,9 milhões no intervalo, o maior já registrado, e um salto na comparação com o mesmo período de 2024, quando ficou em apenas R$ 4,5 milhões. O grupo teve elevação dos lançamentos e das vendas, com diluição de custos e ganho de rentabilidade.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado ajustado atingiu R$ 166,3 milhões, nível recorde, e crescimento de 69,7% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda foi de 13,5%, ganho de 3,9 p.p. A margem bruta ajustada foi a 32,0%, melhora de 2,6 p.p.
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A receita líquida consolidada foi de R$ 991,5 milhões, aumento de 27,6%. A companhia também reportou queda de 49% na provisão de devedores duvidosos, para R$ 11,9 milhões, decorrente de melhoria nos processos de cobranças.
O motor dos resultados do grupo foi a Divisão Tenda (baseada em empreendimentos em concreto), que teve lucro de R$ 229,9 milhões, aumento de 855%. Já a Divisão Alea (negócio em fase de expansão, baseado em estruturas pré-moldadas de madeira) teve prejuízo de R$ 26,0 milhões, alta de 33% na perda.
A Alea teve complicações no plano de crescimento, sofrendo com falta de mão de obra e dificuldades de execução, o que acabou derrubando sua margem de lucro e levando à revisão dos projetos. Esses efeitos, entretanto, foram compensados pelo desempenho mais forte da Divisão Tenda.
As despesas consolidadas com vendas foram de R$ 82,0 milhões, alta de 19,4%. As despesas gerais e administrativas chegaram a R$ 82,7 milhões, subida de 20,2%.
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O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou positivo em R$ 93,5 milhões (sem considerar swaps) devido ao processo de reestruturação das dívidas ao longo de 2024 e 2025, com pré-pagamento de alguma dívidas mais caras.
O grupo reportou queima de caixa de R$ 68,0 milhões, afetado por mudanças nas regras de pagamento da Caixa Econômica Federal e atraso no repasse de cheques referentes a subsídios de programas estaduais.
A dívida líquida no fim do segundo trimestre foi a R$ 315,8 milhões, recuo de 17,7% na comparação anual. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) foi a 26,3%.
Conforme relatório já divulgado, os lançamentos consolidados do grupo somaram R$ 1,1 bilhão no segundo trimestre de 2025, 18,1% mais que no mesmo intervalo de 2024. Ao todo, foram dez empreendimentos lançados entre abril e junho.
A Divisão Tenda respondeu por nove lançamentos de abril a junho deste ano, totalizando R$ 1,08 bilhão, avanço de 31,2%. Já na Divisão Alea, houve apenas um lançamento, de R$ 21 milhões, retração de 80,7%.
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As vendas líquidas consolidadas da Tenda (TEND3) foram de R$ 1,2 bilhão no segundo trimestre, aumento de 17,4%, e chegaram a R$ 2,3 bilhões no semestre, alta de 15,1%.
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