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- Na segunda-feira (03) da semana passada, a Tesla divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2023, que levou investidores a crer, e temer, que mais cortes de preços sejam necessários para impulsionar as vendas dos carros
- Foi avistado, também, um problema na demanda da China, que corresponde a 22,3% das vendas totais da Tesla
- Em janeiro deste ano, a companhia cortou o preço dos veículos nos EUA em quase 20%, enquanto na China a redução foi de 13%
Após um início de ano arrasador, a Tesla (TSLA) registra seu quinto dia consecutivo de queda na Nasdaq, pior marca desde 27 de dezembro. Às 13h50, os papéis da montadora de carros comandada pelo bilionário Elon Musk caíam 1,39%, cotados a US$ 182,49. No acumulado do ano, as ações da companhia apresentam valorização de 68,82% desde 1 de janeiro,
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Por mais que a companhia tenha iniciado 2023 com o pé direito, o preço das ações se comportam como uma montanha-russa para os investidores, com o acumulado de 12 meses desvalorizado em 43,90%. A série de quedas no último ano, no entanto, tem uma razão diferente da vista nos últimos cinco pregões.
Desde que Musk comprou o Twitter, as ações da Tesla vinham despencando vertiginosamente, porque o bilionário vendeu grande parte de suas ações para financiar seu negócio na rede social. Porém, os problemas vistos nos últimos dias dizem respeito, na verdade, à demanda de veículos da montadora.
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No último dia 3, a Tesla divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2023, que levou investidores a crer, e temer, que mais cortes nos preços dos veículos sejam necessários para impulsionar as vendas dos carros, prejudicando as margens da companhia. No dia, a queda foi de 6% nas ações.
Foi avistado, também, um problema na demanda da China, que corresponde a 22,3% das vendas totais da Tesla. A China Passenger Car Association informou que a comercialização de automóveis no primeiro trimestre de 2023 caíram 13,4% em relação ao ano anterior, enquanto as vendas de janeiro recuaram 38%, informou o relatório.
A Tesla relatou entregas no primeiro trimestre fiscal de 422.875 veículos elétricos e produção de 440.808. Os números foram recorde para a companhia e representaram um crescimento de 4% na produção em relação ao período anterior.
No entanto, esse aumento não ocorreu de forma orgânica. Em janeiro deste ano, a companhia cortou o preço dos veículos nos EUA em quase 20%, enquanto na China a redução foi de 13%. As ações da companhia também caíram no dia de ambos anúncios de desconto.
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