Os investidores do Tesouro Direito iniciaram a segunda-feira (3) com um pouco menos de dinheiro na conta das corretora ou até mesmo com o saldo no vermelho.
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Hoje ocorre a cobrança da segunda parcela da taxa semestral do programa, de 0,1% sobre o valor total dos títulos prefixados e IPCA+. Esta alíquota é referente aos serviços de custódia dos ativos, com cobranças de 0,1% no primeiro dia útil de janeiro e de julho, totalizando uma tarifa de 0,2% ao ano.
Tesouro Selic é diferente
No caso dos títulos pós-fixados que acompanham a variação da Selic, conhecidos como Tesouro Selic, as regras de cobrança são um pouco diferentes. Investidores com menos de R$ 10 mil estão isentos da taxa, enquanto aqueles que tem estoques acima deste montante são cobrados apenas em relação ao excedente. Por exemplo, quem tinha um investimento de R$ 11 mil nesta aplicação, pagou R$ 1 de taxa.
Tem que ter dinheiro na conta
Os valores referentes à taxa são debitados automaticamente da conta do cliente na corretora. Entretanto, se o investidor deixou a conta vazia, a corretora poderá em última instância fazer a liquidação dos títulos até o valor necessário para cobrir a pendência. “Mas geralmente, quando a conta fica no vermelho, a corretora faz de tudo para entrar em contato com o cliente antes de executar as posições”, afirma Ricardo Jorge, especialista em renda fixa e sócio da Quantzed, casa de análise e empresa de tecnologia e educação para investidores.