A TIM (TIMS3) divulgou nesta quarta-feira (7) as novas projeções para o plano estratégico que valerá para o triênio de 2024 a 2026, com investimentos na faixa de R$ 4,4 bilhões a R$ 4,6 bilhões por ano. A companhia prevê crescimento da receita de serviços entre 5% e 7% em 2024, enquanto o crescimento acumulado no período do triênio deve ficar entre 5% e 6%.
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Para o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), a previsão é de um crescimento na ordem de 7% a 9% em 2024 e de um avanço acumulado na ordem de 6% a 8% no triênio. A tele prevê fluxo de caixa operacional aumentando ao ritmo de dois dígitos tanto em 2024 quanto no acumulado do triênio. A TIM também vai divulgar no dia 7 de março uma meta oficial de remuneração aos acionistas.
A TIM afirmou que a telefonia móvel, sua principal linha de negócios, tende a passar por melhorias contínuas e sustentáveis, impulsionada por uma combinação de fatores. Entra aí a nova dinâmica de mercado, considera mais racional (após o fatiamento da Oi Móvel entre TIM, Claro e Vivo) e com os clientes focados em valor e qualidade. Também exista uma visão de que o serviço móvel é essencial, com potencial incremento aumento na demanda por dados e acessibilidade de preços.
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“Tal cenário projeta um crescimento sustentável da receita de serviços acima da inflação e uma expansão do Ebitda com evolução positiva da margem. Esta dinâmica combinada a uma manutenção do patamar de investimentos, que se beneficiam da eficiência de novas tecnologias, deve promover uma melhora do indicador de fluxo de caixa operacional”, descreveu a companhia, no seu comunicado A TIM destacou ainda que superou as metas estabelecidas para 2023, tendo o melhor desempenho da história recente.
A receita de serviços cresceu 10,7% em 2023 ante 2022, enquanto a previsão era de expansão de um dígito alto (o equivalente a cerca de 9%). O crescimento do Ebitda foi de 14,2%, enquanto a previsão era de dois dígitos baixos (algo perto de 11%). Os investimentos foram equivalentes a 18,9% da receita líquida, portanto, dentro da meta era de ficar abaixo de 20%. Além disso, o fluxo de caixa operacional aumentou em 58% na comparação anual. Por fim, os proventos anunciados aos acionistas em 2023 chegaram a R$ 2,91 bilhões.