O crescimento de projetos e experimentos em mercados financeiros regulamentados aumentou a relevância da tokenização para os bancos centrais. É o que diz o relatório do Banco de Compensações Internacionais (BIS) e seu Comitê de Pagamentos e Infraestruturas de Mercado (CPMI) para o G20.
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O relatório define que os arranjos de tokens podem mudar as estruturas de mercado existentes, fornecendo intermediação baseada em plataforma em todo o ciclo de vida de ponta a ponta dos ativos financeiros. Embora isso possa reduzir os custos de transação e possibilitar usos inovadores, o potencial dos arranjos de tokens para melhorar a segurança e a eficiência do sistema financeiro exigirá governança e gerenciamento de riscos sólidos, explica o BIS.
“Os riscos normalmente associados às infraestruturas do mercado financeiro também se aplicam aos arranjos de tokens, mas eles podem se materializar de forma diferente. A tokenização pode oferecer inúmeros benefícios para o sistema financeiro e para a economia em geral, mas os custos e riscos também precisam ser considerados”.
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O relatório do BIS também destaca quatro considerações principais para os bancos centrais: iniciativas do setor privado; compensações entre diferentes tipos de ativos de liquidação; regulamentação, supervisão e fiscalização sólidas para a tokenização; e o impacto na implementação da política monetária.