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Treasuries caem após declarações do presidente do Banco Central dos EUA

Expectativas do mercado sobre cortes de juros a partir de setembro estiveram em destaque nesta sessão

Treasuries caem após declarações do presidente do Banco Central dos EUA
Juros. (Foto: Adobe Stock)

As taxas projetadas pelos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) caíram, após o segundo pronunciamento do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, trazer poucas novidades que pudessem alterar a expectativa no mercado por cortes de juros a partir de setembro.

No fim da tarde em Nova York, o rendimento da T-note de 2 anos caía a 4,623%, o da T-note de 10 anos baixava a 4,281%, e o do T-bond de 30 anos cedia a 4,471%%.

Em audiência na Câmara dos Representantes, Powell replicou o tom que já havia apresentado ontem no Senado. Mais uma vez, o dirigente evitou estabelecer um cronograma específico para o processo de relaxamento monetário, embora tenha reconhecido os “progressos” no combate à inflação.

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Para o Citi, Powell se esquivou de um forward guidance mais explícito para manter a flexibilidade na condução dos próximos passos da política monetária. No entanto, o banco acredita que o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) está mais perto de apoiar uma guinada para uma postura mais frouxa.

O Citi prevê que os dados subsequentes devem confirmar a desaceleração da inflação e um menor aperto do mercado de trabalho. “Não só Powell, mas também o comitê mais amplo, provavelmente verá isto como uma prova de que os juros devem começar a cair a configurações mais ‘neutras'”, diz.

Passado o pronunciamento do Powell, o foco na renda fixa agora se volta para a leitura de junho do índice de preços de consumidor (CPI, na sigla em inglês), que será divulgado amanhã. A expectativa é de que o CPI tenha registrado avanço de 3,1% na comparação anual de junho, segundo a mediana de estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. O resultado representaria uma desaceleração após a alta de 3,3% em maio.

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