Os rendimentos dos Treasuries subiram e voltaram a alcançar os maiores níveis desde novembro do ano passado nesta quinta-feira (25), após inflação PCE trimestral nos Estados Unidos renovar a expectativa pela manutenção de juros restritivos por mais tempo. No fim da tarde em Nova York, o retorno da T-note de 2 anos aumentava 4,994%, o da T-note de 10 anos avançava a 4,700% e o do T-bond de 30 anos subia a 4,812%.
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O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu ao ritmo anualizado de 1,6% no primeiro trimestre de 2024, conforme informado nesta amanhã. O resultado representou uma desaceleração significativa ante os três meses anteriores, mas mostrou também um avanço mais forte do índice de preços de gastos com consumo (PCE), métrica inflacionária preferida do Fed.
Após a divulgação dos indicadores, as taxas da renda fixa americana acentuaram alta ao longo da curva, diante da aposta por um Fed mais comedido à frente. A curva futura ainda aponta cenário mais provável de um corte de 25 pontos-base este ano, mas a possibilidade de nem haver uma redução alcançou 20%, de acordo com plataforma de monitoramento do CME Group. “É pouco provável que a Fed tenha pressa em cortar as taxas de juro, especialmente porque o deflator das despesas de consumo pessoal (PCE) veio acima do esperado”, resume o Commerzbank.
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Apesar disso, a Capital Economics acredita que o movimento não é suficiente para justificar uma nova alta de juros. Por isso, a consultoria mantém a previsão de que o rendimento da T-note de 10 anos cairá de cerca de 4,70% atualmente para 4,00% no final do ano. A instituição também espera que a curva “desinverta” no começo de 2025.