Os retornos dos Treasuries terminaram a tarde desta terça-feira (27) sem direção única. A queda maior que o esperado nas vendas de bens duráveis nos EUA e o leilão de títulos americanos com demanda acima da média pressionaram a ponta curta, que caiu hoje.
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Às 18h (de Brasília), o juro da T-note de 2 anos baixava a 4,682%, o da T-note de 10 anos subia a 4,306 e o do T-bond de 30 anos avançava a 4,438%. Os rendimentos oscilaram durante a sessão, depois de terem subido em bloco ontem. Pela manhã, o tombo de 6% nas encomendas de bens duráveis tirou fôlego dos yields, à medida que jogou a favor do argumento de que o Federal Reserve (Fed) pode, sim, cortar juros em breve.
À tarde, a pressão foi renovada em toda a curva com o resultado do leilão de US$ 42 bilhões em T-notes de 7 anos que, segundo o BMO, teve demanda acima da média recente. De olho na política monetária, o analista Ian Lyngen, do BMO, disse que os rendimentos de 2 anos poderiam voltar a subir, caso a possibilidade de uma nova alta de juros em 2024 comece a ser precificada na curva.
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No entanto, ele destaca que a comunicação do Federal Reserve (Fed) tem reiterado que sua expressão mais hawkish de agora em diante será atrasar o início dos cortes de juros para mais adiante em 2024. “Nos confortamos com a ação dos preços no mercado, que indica precisamente que é essa dinâmica que está se desenrolando neste momento”, escreveu ele, em relatório hoje.