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Treasuries fecham mistos após produção industrial nos EUA surpreender

Expectativas sobre o inicio do ciclo de relaxamento monetário pelo Fed também estiveram em destaque na sessão

Treasuries fecham mistos após produção industrial nos EUA surpreender
Treasuries. Imagem: Adobe Stock

Os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) de curto prazo tinham leve alta neste fim da tarde desta quarta-feira (17), após o dado da produção industrial dos Estados Unidos acima do esperado em junho esvaziar marginalmente a expectativa ainda elevada de que Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) abrirá o ciclo de relaxamento monetário em setembro. Já as taxas longas cederam, em continuidade ao rumo da véspera.

Por volta das 17h (de Brasília), a taxa da T-note de 2 anos estava em 4,433%, ante 4,424% na véspera. A taxa da T-note de 10 anos operava em 4,150%, ante 4,162% no fim da tarde de ontem e a do T-bond de 30 anos baixava a 4,364%, ante 4,373% na sessão anterior.

A plataforma de monitoramento do CME Group passou a precificar 95,3% de chance de o Fed realizar um relaxamento em setembro. Ontem, a hipótese chegou a uma probabilidade de 100%.

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Dirigentes do Fed seguiram indicando que o BC está preparado para realizar um alívio. O presidente do Fed em Richmond, Thomas Barkin, disse que a desinflação agora parece estar se ampliando pela economia, com os aumentos de custos no setor de serviços e na habitação começando a desacelerar. O diretor do Fed, Christopher Waller disse que o momento exato em que BC americano anunciará seu primeiro corte de juros “não importa muito”.

O tom de cautela também permeou o Livro Bege. Os preços continuaram aumentando a um ritmo modesto na economia dos EUA até meados de julho, enquanto os gastos do consumidor permaneceram praticamente estáveis, registrou o documento elaborada pelo Fed.

Entre os céticos sobre o momento de alívio em setembro está Bank of America (BofA). A instituição quer ver a economia americana e a inflação esfriando mais para se convencer a mudar o seu cenário base de início de corte de juros, de dezembro para setembro.

Com informações da Dow Jones Newswires

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