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Treasuries cessaram altas recentes após ataque ao Irã

Durante a madrugada, uma generalizada aversão ao risco se espalhou pelas mesas de operações globais

Treasuries cessaram altas recentes após ataque ao Irã
(Foto: Envato Elements)

Os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) deram uma trégua da escalada recente e recuaram nesta sexta-feira (19), após ataque atribuído a Israel contra o Irã disseminar cautela nos mercados e ampliar a demanda pela segurança da renda fixa. No fim da tarde em Nova York, o retorno da T-note de 2 anos recuava a 4,977%, o da T-note de 10 anos cedia a 4,618% e o do T-bond de 30 anos diminuía a 4,716%.

Durante a madrugada, uma generalizada aversão ao risco se espalhou pelas mesas de operações globais, em meio a relatos de explosões no Irã. Em seguida, a ofensiva foi atribuída a Israel, no que seria uma retaliação pelos ataques iranianos do último final de semana. O cenário provocou uma corrida para a proteção das carteiras de investidores, o que se traduziu em retração dos rendimentos da renda fixa americana.

Apesar disso, o BMO Capital Markets avalia que essa tendência pode se provar de curta duração. As taxas vêm de uma alta firme às máximas em cinco meses, mesmo com o ambiente geopolítico incerto. “Isso reflete o foco dos investidores na inflação em detrimento de todos os outros fatores que determinam os níveis de rendimento definitivos, tendo como pano de fundo um déficit crescente de gastos”, explica o BMO.

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Nesta frente, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de Chicago, Austan Goolsbee, ressaltou preocupações com o persistente avanço dos preços do segmento de serviços de habitação, que atrasa a volta da inflação à meta de 2% nos EUA. “Até agora, em 2024, esse progresso na inflação estagnou”, disse. Na próxima semana, os dirigentes do Fed estarão em período de silêncio antes da decisão monetária do dia 1° de maio.

Na sexta-feira (26), será divulgado o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) de março, métrica inflacionária preferida do Fed.

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