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Treasuries: rendimentos recuam, pressionados por declarações de Powell

O dirigente apontou para uma desaceleração na alta de juros nos Estados Unidos em dezembro

Treasuries: rendimentos recuam, pressionados por declarações de Powell
Foto: Envato Elements

Os rendimentos dos Treasuries operaram em baixa hoje, sendo pressionados e atingindo as mínimas do dia após declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. O dirigente apontou para uma desaceleração na alta de juros nos Estados Unidos em dezembro, e indicou confiança de que a economia do país ainda irá conseguir realizar o que chama de “pouso suave”. Agora, investidores aguardam a publicação do payroll de novembro americano, que será feita na sexta-feira, e deverá dar maiores indicações sobre a política do Fed.

No fim da tarde, o juro da T-note de 2 anos recuava a 4,322%, a T-note de 10 anos caía a 3,660% e o T-bond de 30 anos tinha baixa a 3,772%.

Hoje, Powell afirmou que a autoridade monetária americana não pretende apertar demais as condições financeiras dos Estados Unidos, visto que não há previsão de um corte de juros em breve. Powell ainda sinalizou um ritmo mais moderado nas altas nas taxas de juros.

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Para o BMO Markets, “o mercado estava preparado para um Powell igualmente hawkish como na coletiva de imprensa de novembro, no entanto, ao adotar um tom mais equilibrado, o presidente ofereceu um impulso dovish. O reconhecimento do risco de aperto excessivo, ao mesmo tempo em que diz que o corte nas taxas não é algo que o Fed deseja fazer, apontou que o Fed reduzirá a cadência de aperto”. Mais aumentos de taxa de 75 pontos base não devem mais servir como linha de base e, em vez disso, a reação do Fed agora assumirá a forma de movimentos adicionais de 50 pb ou 25 pb, avalia. “Se o objetivo do presidente era remover a incerteza sobre o tamanho da mudança de dezembro, foi uma missão cumprida”, conclui.

Já a diretora do Fed, Lisa Cook, disse hoje que acredita que a política monetária “funciona com defasagens longas” e que somente com o tempo “aprenderemos qual taxa de juros é suficientemente restritiva”. “Vamos continuar nos concentrando em trazer a inflação de volta para a meta de 2%”, afirmou, criticando a inflação em níveis “inaceitavelmente altos”. Apesar do cenário atual, Cook vê melhora nos dados de inflação, alertando para a necessidade de “cautela” ao considerar e avaliar um mês de dados favoráveis.

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