Os Treasuries exibiam sinais divergentes ao longo da curva no final desta tarde. Mesmo assim, a pressão sobre os rendimentos ainda predominava, após dado de atividade nos Estados Unidos aquém do esperado revigorar as apostas de que o Federal Reserve (Fed) cortará juros este ano e também na esteira de leilão do Tesouro.
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No fim da tarde em Nova York, a taxa da T-note de 2 anos recuava a 4,924%, o da T-note de 10 anos cedia a 4,600% e o do T-bond de 30 anos subia a 4,725%. O impulso que os retornos da renda fixa ostentavam no começo do dia se reverteu no final da manhã, quando a S&P Global informou que o índice de gerentes de compras (PMI) composto dos EUA caiu ao menor nível em quatro meses em abril.
Para o Citi, o indicador sugere uma incipiente desaceleração do mercado de trabalho americano, o que deve justificar um ritmo de alívio monetário no país mais rápido que o precificado atualmente. Diante dessa visão, a curva futura fortaleceu a expectativa por afrouxamento e voltou a ver como mais provável o cenário de corte acumulado de 50 pontos-base nos juros do Fed este ano, conforme mostrou a plataforma de monitoramento do CME Group.
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A reavaliação pesou sobre os rendimentos dos títulos públicos americanos, em um movimento que se acentuou com o leilão de T-notes de 2 anos que inspirou demanda acima da média. Apesar disso, na extremidade mais longa da curva, os retornos voltaram a ganhar algum fôlego e tinham ganhos marginais perto do fechamento das bolsas de Nova York. Até porque ainda há certo ceticismo quanto à capacidade do Fed de entregar os cortes de juros no ritmo que se esperava no começo do ano.