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Treasuries: juros longos recuam; indicadores e Fed no radar

Perto do fechamento das bolsas de Nova York, o retorno da T-note de 2 anos subia a 0,637%

Treasuries: juros longos recuam; indicadores e Fed no radar
Foto: Envato

Os juros longos dos Treasuries recuaram hoje, em movimento de ajuste, após duas sessões de firmes ganhos. Participantes do mercado de renda fixa dos Estados Unidos absorveram, durante a tarde, a ata da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que sinalizou maior disposição na autoridade monetária por acelerar o ritmo de redução de compras de ativos.

Perto do fechamento das bolsas de Nova York, o retorno da T-note de 2 anos subia a 0,637%, da T-note de 10 anos cedia a 1,635% e o da T-bond de 30 anos recuava a 1,955%.

Os rendimentos interromperam a tendência ascendente dos últimos dias, quando investidores reagiram ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que Jerome Powell seria indicado a um segundo mandato na presidência do Fed.

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Sobre a publicação da ata, o TD Securities entende que a resposta no mercado de títulos da dívida americana foi tímida porque o documento trouxe informações que já estavam precificadas desde a reunião. Para o banco de investimentos, a aceleração do tapering tende a impulsionar os juros, mas a dimensão será diferente ao longo da curva. “Pensamos que uma redução mais rápida achatará a curva no curto prazo”, prevê.

Hoje, em entrevista ao Yahoo Finance, a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, disse que apoiaria uma aceleração no ritmo da redução das compras de bônus caso o atual cenário econômico nos EUA persista. Segundo ela, porém, é prematuro tomar tal decisão no momento. Quanto aos juros, ela disse que não se surpreenderia se o Fed decidisse elevar a taxa básica duas vezes no ano que vem.

Entre os indicadores publicados hoje, o PIB americano subiu 2,1% entre o segundo e o terceiro trimestres, de acordo com a segunda leitura do indicador. O índice de gastos com consumo (PCE) subiu 5,3% no período e seu núcleo, 4,5%. A pressão inflacionária refletida no PCE deve “testar a paciência” do Fed, em meio às discussões sobre uma eventual alta de juros em 2022 e o ritmo do tapering do BC. Seguindo as publicações, Edward Moya, avaliou que os rendimentos de curto prazo subiram, junto com o aumento das “perspectivas de que o Fed pode ter de se mover mais cedo nas taxas de juros”.

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