A Usiminas encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 1,060 bilhão, uma queda de 77% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, o resultado foi 16% menor. Segundo a companhia, as perdas cambiais pesaram sobre o lucro no comparativo trimestral.
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Adicionalmente, a Usiminas enfrentou um aumento nos custos de produção. Somados, os fatores levaram a uma queda nas margens da empresa, de acordo com informe de resultados divulgado nesta sexta-feira.
Entre abril e junho, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 1,930 bilhão, redução de 63% em 12 meses, mas uma alta de 24% em relação ao período trimestral encerrado em março. A companhia destaca que, em oposição ao segundo trimestre de 2021, não houve efeitos não recorrentes no exercício divulgado hoje.
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A receita líquida da Usiminas foi de R$ 8,531 bilhões no trimestre, número 11% menor que o de um ano antes. Por outro lado, houve aumento de 8,8% em um trimestre, impulsionado pelos maiores preços praticados nas unidades de siderurgia e transformação, e pelos maiores volumes na de mineração.
Em um trimestre, o caixa da Usiminas reduziu 15,3%, para R$ 5,597 bilhões, diante do pagamento de dividendos relativos ao exercício de 2021 e do aumento do capital de giro. Como resultado, a companhia reverteu a posição líquida de caixa registrada em março em uma dívida líquida de R$ 455 milhões. A alavancagem passou de -0,09 vez para 0,05 vez em três meses.
A desvalorização do real em relação ao dólar no trimestre ajudou a elevar em 8,9% a dívida bruta consolidada da empresa de siderurgia e mineração. Para R$ 6,052 bilhões.