Uma pesquisa da Binance, corretora global de criptomoedas, revelou que 95% dos usuários desses ativos na América Latina planejam aumentar seus investimentos. Desse total, 42,2% dos entrevistados planejam adquirir cripto nos próximos 3 meses, 17% nos próximos 6 meses e 35,7% em 12 meses. Apenas 5,1% da amostra indicou que não planeja aumentar seus ativos digitais.
O levantamento combinou respostas de 10 mil usuários da Argentina, Brasil, Colômbia e México, com vários níveis de investimentos. Atualmente, a América Latina abriga mais de 55 milhões de usuários de criptomoedas, de acordo com a empresa de pagamentos criptográficos Tripple-A. Na região, quem mais se destaca é a Argentina, com 18,9% da população adotando criptomoedas. Logo atrás, vem o Brasil, com uma taxa de 17,5%.
Além de revelar as expectativas dos usuários para os próximos meses, a pesquisa da Binance também procurou entender os hábitos dos investidores. Mais de 54% dos entrevistados revelaram comprar criptomoedas pelo menos uma vez por mês. Por sua vez, 6,6% dos usuários compram mais de uma vez por dia, enquanto 4,6% adquirem ativos digitais diariamente, 15,4% semanalmente e 27,8% uma vez por mês. Além disso, um terço dos entrevistados indicou que decide seus investimentos com base nas condições do mercado.
Ainda de acordo com a pesquisa, mais da metade dos usuários adotaram criptoativos há mais de um ano. Entre as principais razões para entrar no mercado de cripto, estão as perspectivas de altos retornos e liberdade financeira, motivos citados por 20,3% e 15,2% dos entrevistados na região, respectivamente. Proteção do dinheiro (13,3%), inovação (12,5%), diversificação de portfólio (10,9%) e segurança e privacidade (10,3%) também são razões que justificam a escolha de usuários novos e atuais.
Guilherme Nazar, VP regional da Binance para a América Latina, acredita que o estudo ajuda não só a entender o estado atual da adoção de criptomoedas na América Latina, como também fornece insights sobre o comportamento e as expectativas dos usuários para o setor. “Com um smartphone e requisitos mínimos, qualquer pessoa pode começar a explorar esse mundo que oferece acesso, custos e tempos de transação mais baixos”, reforça.