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Após abrirem em leve alta, as ações da Vale (VALE3) inverteram sinal e passaram a cair mais de 2% nesta segunda-feira (28). O mercado ainda repercute o balanço do primeiro trimestre da mineradora, divulgado na última quinta-feira (24). Às 11h56 (de Brasília), a Vale recua 2,28%, negociada a R$ 54,05.
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A desvalorização da mineradora neste pregão acompanha a queda de 0,49% do minério de ferro em Dalian, na China, e destoa da alta de 0,13% da commodity em Cingapura.
Em relatório, analistas do Citi revisaram algumas estimativas para a Vale após os resultados do primeiro trimestre deste ano, levando em consideração o potencial de lucro da empresa e desempenho do minério em 2025. Confira a seguir:
Segundo o banco, o Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) da companhia deve alcançar US$ 13,7 bilhões este ano, 0,5% acima da expectativa anterior. Para este indicador, o banco considerou o preço do minério de ferro ao final do ano de US$ 90 a tonelada, valor que já deve ser observado no segundo semestre.
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Além disso, a expectativa do Citi é de que a Vale deverá ser negociada com dividend yield (rendimento de dividendo) mínimo de 7% e yield de fluxo de caixa (FCF) de 9% ex-desembolsos.
“As operações de mineração estão, de modo geral, no caminho certo e as diversas distrações não relacionadas à mineração dos últimos tempos estão ainda mais para trás”, disseram os analistas Stefan Weskott e Alexander Hacking se referindo aos acordos relacionados à Samarco.
O Citi tem recomendação de compra para as American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) com preço-alvo de US$ 12, o que representa valorização de 26,3% em relação ao fechamento anterior.
*Com informações de Isabela Mendes e Ana Paula Machado, do Broadcast
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