A Vale (VALE3) registrou resultados sólidos no terceiro trimestre, impulsionados principalmente por maiores volumes de vendas e custos menores, o que compensou parcialmente os menores preços médios realizados de finos de minério de ferro, avaliaram os analistas do Santander, o que fez reiterarem a recomendação de compra para os papéis da mineradora.
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“Esperamos uma reação neutra do mercado a esses resultados e mantemos nossa classificação outperform [equivalente à compra] para a Vale, nossa Top Pick no setor de materiais básicos na América Latina”, disseram os analistas Yuri Pereira e Arthur Biscuola, em relatório.
O banco tem preço-alvo de R$ 90,00 para as ações e de US$ 18,00 para as American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da companhia.
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Além de destacar o aumento de 14% e 18% no volume de vendas de pelotas, nas comparações trimestral e anual respectivamente, os analistas chamaram a atenção para o Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) ajustado de US$ 3,7 bilhões no terceiro trimestre, 6% acima da estimativa do banco, embora em linha com o consenso do mercado.
“A diferença em relação ao nosso modelo é explicada principalmente pelos menores custos caixa de produção”, explicaram.
Na divisão de metais básicos da Vale foi vista como ponto positivo a redução de 17% de custos caixa C1 ex-compras de terceiros na comparação trimestral, para US$ 20,6/t, devido à diluição de custos e melhor mix, com volumes provenientes principalmente do Sistema Norte, com ainda um avanço de eficiência.
Já os pontos baixos da Vale (VALE3) foram os preços médios realizados de finos de minério de ferro, os custos de frete aumentando nos Estados Unidos e a redução do Ebitda do níquel, de acordo com os analistas.
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* Com informações do Broadcast