As projeções de custo e produção de minério de ferro, divulgados na terça-feira (3) pela Vale (VALE3), representam uma melhora para 2025, mas especialmente em 2026, segundo avaliação do Goldman Sachs. O banco acredita, no entanto, que a mineradora está, pela primeira vez em pelo menos cinco anos, sendo conservadora e tem o potencial de surpreender o mercado positivamente.
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O banco destaca que, durante o Vale Day, realizado em Nova York, o diretor comercial da mineradora, Rogerio Nogueira, enfatizou o portfólio premium da empresa, mas também destacou que sua diversificação única de base de ativos e cadeia de suprimentos robusta tornam seu portfólio um dos mais flexíveis do setor.
“Acreditamos que a empresa está recuperando a flexibilidade operacional que não demonstrou nos últimos anos. Em nossa opinião, a chave agora é focar nas margens por tonelada em vez da qualidade média do ferro”, diz o Goldman Sachs.
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Da mesma forma, no lado dos metais básicos, a projeção de longo prazo foi reduzida, especialmente para o cobre, já que o grande projeto Hu’u na Indonésia permanece incerto. “Mas notamos que a empresa tem falado recentemente com mais frequência sobre oportunidades greenfield (projeto é realizado a partir do zero) e brownfield (projeto realizado para se somar a algo já existente), que acreditamos que serão o principal impulsionador do potencial de crescimento do cobre no médio a longo prazo”, afirma o banco.
A visão do Goldman Sachs é de que a Vale está fazendo melhorias materiais de eficiência operacional que não estão sendo refletidas apropriadamente em seus múltiplos de preço/negociação de ações.
“Embora entendamos as preocupações sobre as incertezas do minério de ferro e a preferência geral dos investidores pela exposição ao cobre dentro das commodities, achamos que a Vale (VALE3) pode recuperar sua competitividade”, avalia o banco.
* Com informações do Broadcast
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