Publicidade

Tempo Real

Vale (VALE3) vai pagar indenização multimilionária para Barão de Cocais; veja valor

Entre fevereiro e março de 2019, a barragem provocou a evacuação de comunidades da Zona de Autossalvamento (ZAS) e em outros pontos

Vale (VALE3) vai pagar indenização multimilionária para Barão de Cocais; veja valor
Foto: Fabio Motta/Estadão

A Vale (VALE3) e o município de Barão de Cocais (MG) celebraram na tarde desta sexta-feira, 18, um acordo no valor estimado de R$ 527.531.926,14. A mineradora irá compensar e reparar integralmente os danos causados pela elevação dos níveis de emergência da barragem Sul Superior, da Mina de Gongo Soco.

O montante corresponde à soma das obrigações definidas e os valores indicados pela Vale como despesas já realizadas para a execução das ações de reparação, de compensação, de antecipação da indenização dos danos coletivos e difusos e dos pagamentos emergenciais efetuados, estimados em R$ 44.531.926,14. O valor total não abrange as despesas decorrentes de danos desconhecidos ou futuros causados pelo acionamento da emergência e pelas evacuações.

O aval para um acerto entre as partes foi dado mais cedo pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) e o Ministério Público Federal (MPF).

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Entre fevereiro e março de 2019, a barragem teve o nível 2 de emergência e o nível 3 acionados, provocando evacuação de pessoas das comunidades localizadas na Zona de Autossalvamento (ZAS) e em outros pontos da mancha de inundação, que englobam as comunidades de Socorro, Vila do Gongo, Tabuleiro e Piteiras, em Barão de Cocais, além de outros impactos socioeconômicos.

O acordo celebrado hoje inclui ainda a proteção, mitigação, reparação e compensação dos danos ao meio ambiente cultural material, imaterial e turístico, e conta com a interveniência da Arquidiocese de Mariana, uma vez que uma das obrigações assumidas pela mineradora é a restauração da Igreja Mãe Augusta do Socorro, bem como de seu acervo móvel.

Para o procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, o acordo demonstra mais uma vez que o “caminho mais correto” para atuação do Ministério Público “é o caminho da conciliação, do diálogo, da construção de soluções”.

“As ações civis e penais são necessárias muitas vezes, mas as portas devem estar abertas ao diálogo. Neste caso, com a matéria já judicializada, conseguimos construir uma solução que atendesse aos interesses da comunidade de Barão de Cocais. Quero, sobretudo parabenizar a condução da desembargadora Ana Paula Nannetti Caixeta, que conseguiu que as partes conversassem e achassem o melhor caminho para resguardar os interesses dos mineiros”, afirmou.

Publicidade

Web Stories

Ver tudo
<
O que fazer para receber a restituição do IR antes?
Bitcoin a US$ 1 milhão? Entenda porque investidores acham isso possível
“É uma loucura”: entenda a ousada proposta de Trump para o bitcoin
Nota de “zero” Euro? Elas existem e há até uma brasileira
Conheça o substituto do ar-condicionado com consumo de energia até 5 vezes menor
Como evitar que as festas de final de ano arruínem seu planejamento de 2025
Economia doméstica: o que é e como usar no dia a dia para ter mais dinheiro
5 livros recomendados por Bill Gates para ler ainda em 2024
É possível antecipar o seguro-desemprego? Descubra
Se ninguém reivindicar, o governo leva: entenda o que é a herança vacante
Seu Bolsa Família atrasou? Descubra o que fazer
Este truque simples pode te fazer economizar definitivamente em 2025
>