A mineradora Vale (VALE3) anunciou ter chegado nesta terça-feira, 18, à capacidade instalada total do projeto de geração fotovoltaica Sol do Cerrado, em Jaíba, no norte de Minas Gerais. A empresa recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para operação comercial da última usina fotovoltaica do empreendimento, de um total de 17 usinas.
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Ao todo, o empreendimento tem potência instalada de 766 Megawatts-pico, o equivalente ao consumo de uma cidade de 800 mil habitantes. A operação do complexo solar em plena capacidade irá representar 16% de toda a energia consumida pela Vale no Brasil. Os investimentos no Sol do Cerrado somaram cerca de R$ 3 bilhões (US$ 590 milhões), informou a mineradora.
O empreendimento abrange ainda uma linha de transmissão de 15 quilômetros de extensão, com tensão de 230 mil volts, interligando as subestações Coletora Sol do Cerrado e Jaíba, de onde a energia é escoada para o Sistema Interligado Nacional.
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A Vale iniciou as operações do Sol do Cerrado em novembro do ano passado, com a energização de quatro das 17 usinas fotovoltaicas ou subparques do complexo, e foi ampliando a operação ao longo dos meses seguintes, conforme autorizações da Aneel.
Segundo a Vale, o ato configura “passo importante” para que atinja as metas climáticas de reduzir emissões líquidas de carbono (escopos 1 e 2) em 33% até 2030 e zerar até 2050. A Vale espera atingir 100% do consumo de energia renovável no Brasil até 2025, e globalmente até 2030.
“O ramp-up do projeto ocorreu exatamente como o planejado. Ligamos as 17 usinas do parque solar com sucesso e já devemos atingir o pico da produção no próximo verão”, afirma a diretora de Energia e Descarbonização da Vale, Ludmila Nascimento.