Valid (VLID3) paga JCP nesta segunda; ação valoriza 82% em 12 meses e rende 10,74% ao ano (Foto: Adobe Stock)
A Valid (VLID3), empresa do setor de soluções em identidade digital e segurança da informação, realiza nesta segunda-feira (30) o pagamento de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no valor de R$ 0,394 por ação. Têm direito ao provento todos os investidores que possuíam ações da companhia até 13 de março de 2025, data de corte definida pela empresa para este pagamento.
Diferente dos dividendos, o JCP é tributado com alíquota de 15% de Imposto de Renda (IR) retido na fonte. Ainda assim, continua sendo uma forma de remuneração vantajosa para o investidor. A distribuição de proventos é obrigatória para empresas listadas na Bolsa, conforme determina a Lei 6.404/76, conhecida como Lei das S.A., garantindo participação dos acionistas nos lucros de cada exercício social.
Valid (VLID3): fundamentos e desempenho da ação
A ação da Valid é negociada atualmente a R$ 24,97 (15h00, horário de Brasília) e acumula forte valorização de 82,26% nos últimos 12 meses, apesar das quedas recentes de -2,31% na semana e -7,24% no último mês.
A companhia apresenta dividend yield (DY) de 10,74%, o que a coloca entre as boas pagadoras da Bolsa. Seu lucro por ação (LPA) é de R$ 3,74, e o P/L (preço sobre lucro) está em 6,73, indicando uma ação potencialmente barata frente aos lucros que entrega.
Dívida líquida negativa: -R$ 17 milhões (indicando mais caixa do que dívida).
Quanto investir em VLID3 para receber R$ 100 por mês?
Com base nos pagamentos realizados nos últimos 12 meses, um investidor precisaria aplicar cerca de R$ 11.173,00 em VLID3, ao preço atual, para ter uma renda passiva média mensal de R$ 100 via JCP e dividendos. Essa simulação usa os dados recentes e não garante constância futura, mas serve como parâmetro de comparação entre ativos.
Regularmente, empresas listadas na Bolsa de Valores remuneram seus acionistas, desde os majoritários até aqueles que detêm poucos papéis, com parte dos seu lucro. Assim, investidores adotam a estratégia de acumular ações de empresas que, em algum momento, vão remunerá-los com dividendos e JCP.
Essa estratégia se tornou popular entre grandes investidores de renda variável, a exemplo de Luiz Barsi Filho, o maior investidor pessoa física da B3 – veja nesta reportagem o tamanho da fortuna dele.
Assim, a distribuição de dividendos se tornou um dos critérios mais considerados pelo investidor ao decidir comprar ações. Além de se tornar dono de um pedacinho da empresa, o investidor tem a possibilidade de obter uma renda extra. Veja aqui como funciona a estratégia de construir uma carteira de ações com foco em dividendos.
Como investir em ações pagadoras de dividendos
O primeiro passo para investir em dividendos é analisar a taxa de remuneração do ativo escolhido. O dividend yield (rendimento de dividendos) é o indicador que resulta da relação entre o preço do investimento e os proventos que ele gera.
Por exemplo, se a ação de uma empresa custa R$ 10 na Bolsa de Valores e distribui R$ 1 por ano aos seus acionistas, o dividend yield será de 10%. Na prática, quanto maior esse indicador, maior será o valor distribuído pela empresa aos seus investidores.
Essa métrica é essencial para ajudar o investidor a identificar quais empresas oferecem os maiores retornos em forma de dividendos. No entanto, é importante estar atento às flutuações nesse índice, já que ele está diretamente relacionado à variação das cotações dos ativos.
Para aprender mais sobre como investir em dividendos e viver dessa fonte de renda, confira a reportagem completa.