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Vendaval em SP causa caos em aeroportos: especialistas explicam como se proteger dos custos de cancelamentos e atrasos

Rajadas de quase 100 km/h provocam apagões, cancelamentos em série e prejuízos para passageiros; educadores financeiros detalham como se planejar e evitar endividamento

Por Isabela Ortiz

11/12/2025 | 15:14 Atualização: 11/12/2025 | 15:25

Vendaval em SP causa caos em aeroportos: especialistas explicam como se proteger dos custos de cancelamentos e atrasos (Foto: Adobe Stock)
Vendaval em SP causa caos em aeroportos: especialistas explicam como se proteger dos custos de cancelamentos e atrasos (Foto: Adobe Stock)

A ventania que atingiu São Paulo (SP) na quarta-feira (10), com rajadas de até 98 km/h segundo a Defesa Civil, não trouxe apenas transtornos urbanos. O ciclone extratropical que avançou pelo Sul do País provocou falta de energia para mais de 2 milhões de clientes na região metropolitana e levou ao cancelamento de mais de 300 voos no aeroporto de Congonhas. Para muitos passageiros, além de frustração, o impacto apareceu diretamente no bolso. Para especialistas em educação financeira, entender esses custos e saber como se prevenir é parte essencial do planejamento de qualquer viagem.

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A planejadora financeira Clay Gonçalves, CFP pela Planejar, explica que um planejamento de viagem sempre deve considerar uma margem de segurança. “Entre 5% e 15% a mais do valor total, dependendo do estilo da viagem”, afirma. Em deslocamentos internacionais, em que eventuais problemas são mais caros e a logística de solução é mais complexa, essa margem deve ser ainda mais robusta. Ela cita o exemplo de uma viagem de R$ 40 mil à Europa: seria recomendável reservar entre R$ 4 mil e R$ 6 mil extras como colchão de proteção.

A especialista lembra que imprevistos como cancelamentos de voo podem gerar gastos com hotel, alimentação e deslocamento, despesas que não entram no planejamento inicial. Por isso, ressalta que risco não se calcula: “A gente previne”, diz. Essa proteção passa por mais do que uma reserva específica: envolve ter um orçamento doméstico resiliente.

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Entre os pontos centrais desse orçamento, Gonçalves destaca a importância de manter os custos fixos e essenciais abaixo da renda total, garantindo a poupança antes de qualquer outro gasto. Quando o restante do dinheiro está todo comprometido, não sobra margem de manobra para situações fora do normal. Ela explica que, quando os gastos flexíveis representam uma parte relevante do orçamento, é possível cortar temporariamente alguns deles para compensar um imprevisto.

“Quando além da reserva de emergência eu tenho uma composição de despesas que me permite fazer escolha, eu fico mais protegido. Assim, quando o imprevisto acontece, eu tenho margem de manobra”, afirma.

Quanto custa uma despesa inesperada?

Para transformar incerteza em planejamento, Thaisa Durso, da Rico, recomenda estimar previamente quanto custaria um dia extra na viagem. Essa “estimativa de impacto” costuma variar entre R$ 300 e R$ 800 em viagens nacionais, e pode ser bem maior em viagens internacionais ou feriados prolongados, quando hospedagens e alimentação ficam mais caras.

Durso destaca ainda que registrar tudo é fundamental para buscar reembolsos. Isso inclui comprovantes de alimentação, transporte, hotel, bilhetes remarcados, registros do atraso e comunicações da companhia aérea. Segundo ela, esse cuidado não só ajuda em pedidos de reembolso e acionamento de seguros, mas também permite ajustar o planejamento de viagens futuras com base na experiência real.

Um levantamento da AirHelp, citado pela especialista, mostrou que o passageiro afetado por atraso ou cancelamento no Brasil gastou, em média, R$ 1.880 em 2024. Na prática, atrasos longos geram despesas entre R$ 200 e R$ 1.000, variando conforme horário, necessidade de hotel e custos no local, podendo superar esse valor quando é preciso comprar novo trecho aéreo ou pagar múltiplas diárias. Sem uma reserva específica para viagens, muitos acabam recorrendo ao cartão de crédito, o que aumenta o risco de endividamento.

Por isso, para quem viaja com frequência, a especialista da Rico recomenda manter uma “reserva de viagem” separada da reserva de emergência da família. A ideia é guardar o equivalente a um ou dois dias extras de despesas, em aplicações de alta liquidez e baixo risco, como Tesouro Selic ou Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) com resgate diário. Essa separação preserva a reserva geral e evita a necessidade de crédito caro em momentos de urgência.

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Além disso, escolhas simples feitas antes da viagem podem reduzir significativamente o risco de prejuízo. Voos matinais sofrem menos atrasos acumulados ao longo do dia, conexões mais folgadas diminuem chances de perder trechos e tarifas com remarcação gratuita ou hospedagens com cancelamento flexível ajudam em períodos de maior instabilidade climática. Acompanhamento de previsões do tempo e conhecimento das políticas da companhia aérea também são ferramentas importantes.

Reclamar vale a pena?

O Procon-SP afirma que, em situações de superlotação e falhas de comunicação por parte das empresas aéreas, pode notificar formalmente as companhias para que expliquem a origem dos atrasos e apresentem as medidas adotadas para garantir os direitos dos passageiros.

“Além das notificações, o Procon-SP também pode enviar fiscais ao próprio terminal para monitorar o atendimento nos balcões, orientar os consumidores in loco e coletar denúncias”, informou o órgão.

Em Congonhas, equipes foram enviadas ainda na manhã de quarta-feira (10) para apurar as reclamações que se multiplicaram nas redes sociais e nos canais oficiais.

A situação de emergência reacende a importância de o passageiro documentar todos os prejuízos.

O Procon-SP orienta que o consumidor mantenha bilhetes, cartões de embarque, e-mails, protocolos e, quando houver gasto não coberto pela companhia (como alimentação ou hospedagem), notas fiscais e recibos.

Segundo o órgão, essa documentação é essencial para pedidos de reembolso e possíveis ações judiciais. Também recomenda que a reclamação seja registrada primeiro na própria companhia e, depois, no Procon-SP e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) caso a solução não seja satisfatória.

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Especialistas em direito do consumidor reforçam que, mesmo quando o fator climático é o responsável pelo cancelamento, os direitos do passageiro permanecem intactos.

O advogado Daniel Blanck explica que “o passageiro pode exigir imediatamente no aeroporto as chamadas assistências materiais”, que incluem informação a partir de uma hora de espera, alimentação após duas horas e hospedagem com traslado depois de quatro horas.

Para Blanck, ainda que o mau tempo não seja culpa da companhia, o atendimento não pode ser negligenciado. Ele ressalta que filas desorganizadas, falta de informações claras e longos períodos de espera sem suporte configuram falha na prestação do serviço.

“A jurisprudência reconhece que o dano moral não decorre do mau tempo, mas da forma como a companhia administra a crise”, afirma.

O advogado Rodrigo Alvim, atuante na defesa dos Direitos do Passageiro Aéreo, também destaca que a assistência material não é opcional. “A companhia deve fornecer alimentação, acomodar no primeiro voo disponível ou até oferecer outra modalidade de transporte, como ônibus, se o passageiro aceitar”, diz. Para ele, a falha de prestação de serviço ocorre principalmente quando a empresa deixa de garantir direitos básicos, mas alerta que nem todo atraso ou cancelamento gera automaticamente dano moral. “O que gera o dano moral é como a companhia age na sequência. Na maioria das vezes, negam aos passageiros os direitos que têm”, explica.

Perdeu o voo e ficou sem luz em casa? Veja o que fazer

O vendaval também deixou milhares de pessoas sem energia elétrica por mais de 24 horas, outra frente de atuação do Procon-SP. O órgão explica que o consumidor deve registrar imediatamente a ocorrência na concessionária e documentar prejuízos como perda de alimentos, queima de eletrodomésticos e falta de refrigeração de medicamentos. Caso não haja solução dentro do prazo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o consumidor pode recorrer ao Procon-SP, à própria Aneel ou ao Judiciário.

O que dizem Azul, Latam e Gol?

As três principais companhias aéreas do País – Latam, Azul e Gol – ainda enfrentam os reflexos do vendaval que atingiu São Paulo desde a tarde de quarta-feira (10). Todas as empresas afirmam que os transtornos decorrem de fatores meteorológicos “totalmente alheios ao controle das companhias”, mas adotam estratégias diferentes para acomodar quem teve sua viagem interrompida.

A Latam reconhece que o impacto foi significativo e continua repercutindo na malha aérea. A empresa afirma que “há reflexos nesta quinta-feira [11 de dezembro] dos impactos meteorológicos registrados na sua operação no País”, e explica que precisou cancelar ou reprogramar diversos voos desde quarta-feira devido às condições adversas.

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A companhia orienta que os clientes consultem o status do voo antes de sair de casa e reforça que “o procedimento pode ser feito diretamente na seção Minhas Viagens do aplicativo Latam ou no site”, no qual é possível remarcar trechos por até um ano sem custo ou solicitar reembolso imediato.

Entre as medidas adicionais, a Latam diz manter suporte especialmente para passageiros que ficaram retidos em São Paulo sem ter onde se hospedar. A empresa destaca que os clientes podem aguardar atendimento presencial ou, se preferirem, reservar hotel e transporte por conta própria, desde que guardem comprovantes para posterior reembolso.

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“Basta escrever para a Latam pelo WhatsApp… e não é necessário fazer isso de imediato”, afirma a companhia, que também flexibilizou remarcações de voos não cancelados entre 10 e 12 de dezembro para viagens dentro dos próximos 15 dias, como forma de aliviar o fluxo nos terminais.

Assim como a Latam, a Azul ressalta que todos os clientes afetados estão recebendo assistência conforme determina a Resolução nº 400 da Anac (clique aqui e leia) e recomenda que os passageiros acompanhem notificações por e-mail, SMS e WhatsApp, além do site e aplicativo.

Em uma iniciativa para reduzir o desconforto, a Azul também decidiu flexibilizar sua política de remarcação: clientes com passagens dos dias 11 e 12 de dezembro podem remarcar gratuitamente até 18 de dezembro. Quem preferir cancelar poderá manter o crédito integral da passagem por até um ano.

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Enquanto Latam e Azul reforçam principalmente as consequências operacionais da tempestade, a Gol adota um tom mais voltado à estabilização da operação. A companhia afirma que, nesta quinta-feira (11), “as operações seguem regulares nos aeroportos de Congonhas (CGH) e Guarulhos (GRU)”, apesar dos atrasos e cancelamentos registrados ontem (10). A empresa explica que a forte contingência da véspera pode gerar novos atrasos ao longo do dia, mas que o cenário já é menos crítico.

A Gol também ampliou a flexibilidade para passageiros afetados e orienta que quem tiver disponibilidade para alterar seus voos pode fazê-lo sem custos, desde que mantenha a mesma origem e destino e respeite a validade do bilhete. Para isso, não é necessário comparecer ao aeroporto, basta usar o chat no site ou entrar em contato com a central telefônica. Segundo a companhia, o objetivo é desafogar os terminais e facilitar a reorganização da malha.

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