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Bolsas de NY fecham em baixa, com perda de fôlego da economia no radar

S&P 500 liderava quedas, com tombo de 0,84%

Operador na bolsa de NY 19/05/2022. REUTERS/Andrew Kelly

Por Gabriel Bueno da Costa – O mercado acionário de Nova York registrou queda, nesta segunda-feira. As bolsas chegaram a abrir em alta, mas não se sustentaram, com piora na reta final, em meio a indicadores e notícias que apontam para perda de impulso da economia dos Estados Unidos. Além disso, a temporada de balanços continuou bastante no foco dos investidores.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,69%, em 31.072,61 pontos, o S&P 500 caiu 0,84%, a 3.830,85 pontos, e o Nasdaq teve queda de 0,81%, a 11.360,05 pontos.

Na temporada de balanços, Goldman Sachs registrou ganho no lucro líquido, com resultado acima do esperado no segundo trimestre, e ação fechou em alta de 2,51%. O Bank of America teve queda no lucro, mas crescimento na receita e o papel subiu 0,03%.

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Já IBM, que publicou resultados apenas depois do fechamento de hoje, registrou baixa de 1,28%. Entre outras ações em foco, Boeing recuou 0,01%, perdendo fôlego na reta final. Mais cedo, o papel subia, após a Delta anunciar a compra de 100 aviões do modelo 737 MAX. Entre os setores, tecnologia, serviços de comunicação, saúde e financeiro estiveram entre as baixas, com energia liderando ganhos em jornada positiva para o petróleo.

Na agenda de indicadores, o índice de confiança das construtoras recuou de 67 em junho a 55 em julho, ante previsão de 66 dos analistas, na mínima em dois anos. Segundo a Pantheon, o setor enfrenta um “colapso” nos EUA e essa confiança deve piorar mais, conforme o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) eleva juros e esfria o mercado.

Já de acordo com a Capital Economics, a expectativa para os lucros das empresas é otimista nos EUA, mas o Fed exibe postura hawkish. Para a consultoria, esse quadro manterá o S&P 500 pressionado. Os grandes bancos, por sua vez, entregaram resultados decepcionantes em seu conjunto neste trimestre, o que reforça temores de recessão à frente. Além disso, os efeitos globais da guerra da Ucrânia têm sido destacados por grandes banqueiros dos EUA.