O mercado de ações norte-americano, ainda que esteja com potencial de política rígida do Federal Reserve (Fed), destacou-se como resiliência econômica.
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De acordo com a Bloomberg, as megacaps de tecnologia lideraram a recuperação dos seus ativos, conquistando aumento de 2% do índice Nasdaq 100 e interrompendo uma queda de dois dias consecutivos da S&P 500.
Neste mês, o mercado fez uma mudança fundamental, saindo de uma fase normalmente associada às piores perspectivas de retorno e avançando para um estágio vinculado a uma perspectiva mais favorável.
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Pela primeira vez desde o início de 2022, o relatório de confiança do consumidor mostrou que uma porcentagem maior de pessoas esperava preços de ações mais altos em relação a valores de equilíbrio mais baixos, de acordo com o Bespoke Investment Group.
Embora o retorno do sentimento otimista possa ser uma indicação contrária de uma reversão negativa, a empresa observou que esse não é o caso historicamente porque, desde 1987, períodos de leituras líquidas negativas no sentimento de alta, de pelo menos nove meses, acontecerem apenas outras três vezes.
“As ações dos EUA estão se recuperando depois que alguns dados econômicos fortes dos EUA deram um impulso às ações de consumo discricionário e à medida que os investidores voltaram às negociações de IA”, disse Edward Moya, analista sênior de mercado da Oanda.
Os Treasuries caíram com os dados fortes, fomentando especulações de que o Fed retomará a elevação das taxas de juros após a pausa deste mês.
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No período que antecedeu os resultados do teste de estresse do Fed, um fundo negociado em bolsa de US$ 2,9 bilhões, rastreando credores regionais, subiu mais de 1,5%.
Segundo a Bloomberg, é esperado que os bancos superem os testes, mesmo com os reguladores explorando requisitos mais rigorosos. Vários executivos de bancos também tentam moderar as expectativas dos acionistas em relação a aumentos de dividendos e recompras de ações.
A recuperação das ações ajudou o S&P 500 em junho, caminhando para seu quarto mês consecutivo de ganhos – o que não acontecia desde agosto de 2021.
