O ouro registrou baixa, nesta quinta-feira (29), pressionado pelo fortalecimento do dólar. A moeda dos Estados Unidos ganhou fôlego após nova leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre no país, mais forte do que a expectativa dos analistas, o que reforçou a possibilidade de postura mais dura do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O movimento também levou para cima os retornos dos Treasuries, títulos de renda fixa do governo dos EUA, que concorrem com o metal precioso como opção segura de investimento.
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O ouro para agosto fechou em queda de 0,22%, a US$ 1.917,90 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
A Bannockburn destacava, em comentário a clientes, que o contrato do metal se aproximava da marca de US$ 1.900 a onça-troy, na qual não estava desde meados de março. Hoje, o dado do PIB superou a expectativa dos analistas, enquanto a leitura do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) no mesmo período teve leve revisão em baixa, mas ainda em nível forte. O dado reforçou apostas de aperto monetário pelo Fed, o que levou o dólar para cima.
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O ouro é cotado na moeda americana e, nesse caso, fica mais caro para os detentores de outras moedas. Na mínima de hoje, o contrato ficou bem próximo dos US$ 1.900. A Oanda vê o ouro sob pressão diante da maior resistência da economia americana, o que reduz a demanda pela segurança do metal, com dólar e juros dos Treasuries em alta. A Oanda espera que o Fed aperte sua política monetária, para controlar a inflação, com maior chance de haver ainda mais aperto neste ano.