Os principais índices de Wall Street saltavam mais de 1% nesta quarta-feira (1), numa recuperação após forte venda desencadeada por preocupações com o aumento da inflação e com a nova variante do coronavírus Ômicron, enquanto os papéis da Merck subiam com o progresso na aprovação de sua pílula contra a covid-19.
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Às 12h34 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 1,11%, a 34.865 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 1,55%, a 4.638 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 1,3%, a 15.739 pontos.
Merck & Co Inc ganhava 1,8%. Um painel de consultores da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) decidiu, em votação apertada, recomendar que a agência autorizasse a pílula antiviral da farmacêutica para tratar a covid-19.
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Todos os 11 principais setores do S&P avançavam, com energia, materiais básicos e finanças na liderança.
As ações de bancos subiam 2,3%, recuperando as perdas sofridas na sessão anterior.
Os mercados acionários dos EUA sofreram fortes quedas na terça-feira, depois que o chair do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Jerome Powell, em depoimento perante o Comitê Bancário do Senado indicou não considerar mais a inflação como “transitória”.
Powell também disse que o Fed consideraria acelerar a redução de seu programa de compra de títulos em sua próxima reunião de política monetária, em duas semanas.
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“A maioria dos investidores percebeu que o Fed teria que mudar um pouco de curso… há muitas pessoas que acham que a inflação é um problema maior, e talvez um risco maior para o mercado seja o Fed deixar de tomar qualquer ação que reconheça isso”, disse Rick Meckler, sócio da Cherry Lane Investments em New Vernon, New Jersey.
“Chegando ao fim do ano, em que os mercados podem ficar com menos liquidez, provavelmente veremos algumas idas e vindas até obtermos mais informações (sobre a Ômicron).”
Investidores também aguardavam o relatório do Fed conhecido como “Livro Bege”, sobre as condições econômicas atuais, em busca de mais informações sobre a postura do banco central em relação à inflação. O documento será divulgado às 16h (de Brasília).