

A ausência de recompra de ações continua na Berkshire Hathaway. A empresa não recomprou nenhuma ação de 10 de fevereiro a 5 de março, calcula a Barron’s, com base na declaração de procuração da empresa de Warren Buffett divulgada nesta sexta-feira (14).
Isso significa que a Berkshire não recomprou nenhuma ação desde maio de 2024 – o período mais longo de inatividade desde que o CEO Warren Buffett obteve autoridade de recompra ampliada em 2018. Havia cerca de 1,438 milhão de ações da Berkshire em circulação em 5 de março, com as ações Classe B convertidas em uma quantidade equivalente de ações Classe A. A falta de recompras indica que Buffett não considera as ações baratas.
Ele tem autoridade para recomprá-las quando “acredita que o preço de recompra está abaixo do valor intrínseco da Berkshire, determinado de forma conservadora”, de acordo com o relatório anual da empresa.
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Os papéis da Berkshire continuam a subir este ano e superam o índice S&P 500 por uma ampla margem. Os investidores veem com bons olhos o poder de ganhos diversificados e as características defensivas da empresa, com mais de US$ 300 bilhões em caixa e equivalentes.
Os lucros operacionais do quarto trimestre da empresa de Buffett aumentaram cerca de 70% devido à força das grandes operações de seguros da empresa. As ações Classe A da Berkshire subiram 1,9% na sexta-feira, para US$ 771.250, e são negociadas perto de seu recorde de alta recente. As ações subiram cerca de 13% este ano, muito à frente do S&P 500, que caiu 4%. Enquanto isso, as ações da Classe B avançaram 2% hoje, para US$ 514,60.
Fonte: Dow Jones Newswires.