A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de dezembro trouxe elementos hawkish, com os riscos fiscais e a desinflação global sendo os principais temas. A avaliação é da XP Investimentos em comentário.
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A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de dezembro trouxe elementos hawkish, com os riscos fiscais e a desinflação global sendo os principais temas. A avaliação é da XP Investimentos em comentário.
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O texto da autoridade monetária reforça a visão da XP de que “o aumento do risco fiscal pode comprometer a convergência da inflação no médio prazo e exigir uma postura dura do comitê”, escreve a economista Tatiana Nogueira.
Na avaliação da XP, o texto demonstra que o “ajuste monetário já feito parece suficiente para trazer a inflação para a trajetória de metas, mas se a convergência não ocorrer como o esperado, principalmente por conta dos riscos fiscais, o Copom não descarta mais aperto à frente”.
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Nogueira observa também que “o comitê elabora mais a discussão sobre os riscos fiscais que trouxe no comunicado pós-reunião”. Segundo a analista, além dos “canais de transmissão da política fiscal expansionista à inflação já apresentados anteriormente (demanda agregada, ativos de risco e expectativas), o Copom acrescentou a taxa de juros neutra”.
A analista nota ainda que o texto da ata indica que o Copom “discutiu a velocidade da desinflação global e levantou dúvidas sobre o ritmo do processo daqui em diante”. A XP espera a manutenção da taxa Selic a 13,75% até o primeiro trimestre de 2024.
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