A XP encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 1,15 bilhão, um aumento de 11% em relação ao mesmo intervalo do ano passado e 10% acima do segundo trimestre. O retorno sobre o patrimônio (ROAE) caiu para 24,4% no terceiro trimestre, de 28,8% no mesmo trimestre de 2021.
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O resultado reflete um crescimento de 14% em doze meses nas receitas líquidas da companhia, para R$ 3,6 bilhões. As receitas brutas somaram R$ 3,8 bilhões no período 13% acima do mesmo trimestre de 2021.
Segundo o release de resultados, as receitas brutas foram puxadas pela diversificação do portfólio de negócios da XP, liderando pelas operações para investidores institucionais e empréstimos para empresas e seguros (Corporate & Issuer Services).
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As receitas com Corporate & Issuer Services totalizaram R$ 436 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 34% e de 30% no comparativo trimestral. As receitas com empréstimos para empresas somaram R$ 207 milhões no período, crescendo cinco vezes em base anual e 66% no trimestre. As receitas institucionais subiram 105% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 577 milhões.
As receitas do varejo ficaram em R$ 2,6 bilhões, alta de 2% em relação ao terceiro trimestre de 2021. O crescimento foi puxado por renda fixa, float e cartão de crédito. No terceiro trimestre, as receitas do varejo responderam por 66% do lucro líquido a partir de instrumentos financeiros.
As receitas com ações caíram 22% no terceiro trimestre para R$ 1,120 bilhão, como reflexo do cenário macroeconômico, o qual tem feito os investidores diminuírem presença em ativos de risco. Frente ao segundo trimestre, houve alta de 5%.
O total de Ativos de Clientes (Client Assets em inglês) atingiu R$ 925 bilhões ao fim do 3º trimestre, uma alta de 17% em relação ao mesmo período em 2021. O terceiro trimestre também foi marcado por avanços nos números de clientes, que somaram 3,8 milhões, alta de 15% frente ao ano anterior, e de assessores autônomos conectados à rede, que totalizaram 11,6 mil profissionais, crescimento de 21%.
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A margem bruta foi de 72,2%, 0,4 p.p. acima em relação ao mesmo trimestre de 2021. A receita com cartões de crédito e débito foi um dos principais componentes para o aumento na frente de Varejo, chegando a R$ 146 milhões, alta de 171% ano contra ano. Já a frente de previdência privada registrou faturamento de R$ 85 milhões, crescimento de 50% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita de Seguros teve um aumento de 45% ano contra ano, chegando a R$ 21 milhões.