O Citi avalia que a XP está melhor posicionada para se beneficiar do ciclo de cortes na taxa Selic do que o BTG Pactual (BPAC11) e a Bolsa de valores (B3), pois a XP está altamente exposta ao segmento de investidor de varejo e possui um take rate mais volátil – o que a torna mais sensível ao ciclo.
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“Além disso, novos produtos e esforços de eficiência de custos deverão proporcionar um impulso extra à rentabilidade” para a XP, afirmam os analistas Gabriel Gusan, Karina Salva Martins, Maria Guedes, Rafael Frade, e Brian Flores, em relatório enviado a clientes.
O banco considera que a indústria de investimentos como um todo irá retomar seu crescimento estrutural após alguns anos fracos por conta do ciclo de flexibilização monetária já em curso no Brasil, mas pondera que o processo não será linear.
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Em relação ao BTG, o Citi considera que há pouco espaço para que o banco surpreenda as estimativas – que já são “ricas” -, à medida que o valuation atual corresponde a máximos históricos.
Já para a B3, os analistas mencionam que esperam um crescimento reduzido no top line (receita) e que o risco de concorrência e processos fiscais/judiciais devem continuar gerando ruídos e pressionando as ações.
Além disso, o possível retorno sobre as discussões em torno dos Juros sobre Capital Próprio (JCP) provavelmente será prejudicial tanto para o BTG quanto para a B3, pondera o Citi.
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