O comércio de presentes para o Dia das Mães deve se restringir a produtos mais baratos neste ano mesmo com a confiança do consumidor já tendo dado mostras de melhoras desde a reabertura da economia e o fim das restrições da covid-19, avaliam os economistas da XP Investimentos.
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Mas esse quadro não impede os economistas da XP de manter uma expectativa positiva em relação às vendas por causa da data comemorativa, a terceira maior para o comércio, ficando atrás apenas do Natal e da Black Friday porque pesquisas especializadas apontam para um bom movimento.
Levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio, Serviços e Turismo (CNC), por exemplo, prevê uma praticamente estabilidade nas vendas. Em valores, a previsão é de que os presentes para as mães somem R$ 14,4 bilhões, ou 2% menor que os R$ 14,7 bilhões apurados no ano passado e que, se confirmado, superará em 17% o valor de 2019.
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A Associação Brasileira de Shoppings (Abrasce) prevê um aumento de 2,5% em termos reais sobre 2019, antes da pandemia, e de 7% sobre o ano passado.
“Além disso, de acordo com uma pesquisa do Shopee, 92% dos entrevistados planejam comprar presentes para suas mães, 24% também planejam se presentear e 23% devem comprar presentes para suas sogras”, escreveram no relatório os economistas da XP Investimentos.
A mesma Shoppe aponta que os consumidores estão dispostos a gastar em média R$ 233,00, sendo o preço e custo/benefício fatores importantes de decisão de compra.
As vendas do Dia das Mães não serão excepcionais, de acordo com os economistas da XP porque a economia brasileira permanece em níveis baixos, abaixo de 100 pontos, e a inflação em dois dígitos aliada às altas taxas de juros limitam o poder de compra e tornam os financiamentos menos interessantes.
O relatório da XP também cita a CNC por causa de uma pesquisa que ela fez colocando os produtos relacionados à moda e cosméticos no topo da lista das categorias mais presenteadas no Dia das Mães nos últimos anos. “E nós esperamos que isso continue acontecendo. De acordo com a CNC, vestuário, calçados e acessórios devem responder por R$ 6,7 bilhões das vendas, alta de 1,4%.”