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Como a XP avalia a oferta recebida pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA)?

Banqueiro colombiano Jaime Gilinski fez oferta de US$ 836 milhões para comprar a companhia

Como a XP avalia a oferta recebida pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA)?
Foto: Jo Galvão/Shutterstock

A XP avalia que a oferta de US$ 836 milhões do banqueiro colombiano Jaime Gilinski pela participação no Grupo Éxito, varejista colombiana, é positiva para o GPA (Grupo Pão de Açúcar), pois “dá a possibilidade de a empresa se desfazer completamente da sua participação no Grupo Éxito em uma transação totalmente em dinheiro a um valuation que é atraente”. Além disso, a corretora entende que o negócio poderia acelerar o desinvestimento do Casino, atual controladora, no GPA Brasil, pois acredita que o ativo seja mais atraente para investidores estratégicos sem a participação no Grupo Éxito.

Contudo, os analistas Danniela Eiger, Thiago Suedt e Gustavo Senday reiteram recomendação Neutra para o GPA, por acreditar que a ação já deve precificar a transação no pregão desta quinta-feira, 29. Para a XP, não há muito espaço além para reavaliação dos níveis atuais de preço, assumindo uma margem líquida normalizada ainda abaixo de 1% para 2024 e um múltiplo alvo de preço por lucro (P/L) de 7 a 8 vezes para o GPA Brasil.

A XP afirma que a oferta de US$ 836 milhões está acima da projeção da corretora para o Grupo Éxito (-36%), mas abaixo do valor de mercado atual e do valuation implícito que é esperado pelo GPA em seu plano de desinvestimentos (-47%) divulgado para o mercado. “No entanto, esperamos que a alavancagem do Casino e do GPA ‘fale mais alto’ e acreditamos que a oferta deve ser aceita”, dizem Eiger, Suedt e Senday.

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O valor justo do GPA, segundo a XP, representa um potencial de valorização da ação entre 6 e 70% em relação aos níveis atuais. “Vale destacar que a empresa está atualmente entregando margem Ebitda negativa (pré-IFRS) e prejuízo líquido, com uma margem líquida positiva dependente do processo de desalavancagem da companhia, que deve ser alcançada se a oferta for concluída, além da reestruturação operacional bem-sucedida, que ainda apresenta riscos”, complementa a corretora.

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