Após um tumultuado início de semana no exterior, uma relativa calmaria volta a dar as caras nesta manhã de terça-feira, com diversos investidores avaliando que a liquidação aparentemente proporcionou pontos de entradas interessantes em muitas ações. Nesse ambiente, os índices futuros de Nova York sugerem uma leve recuperação, depois que os índices de ações do Japão saltaram mais de 9% -a única exceção, por ora, fica para a Europa, onde dados de atividade mais fracos frustraram as expectativas.
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Em outros mercados, o dólar tem a primeira alta em três sessões, os rendimentos dos Treasuries sobem, os contratos futuros do petróleo pausam a queda, reagindo à interrupção da produção do maior campo da Líbia, embora sigam perto da mínima de sete meses, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram em Singapura.
A melhora do humor externo deve contribuir para o desempenho dos ativos locais que, na média, apresentaram desempenho relativamente defensivo na véspera –refletindo possivelmente os níveis de desconto já elevados na maioria dos casos. Como direcionadores locais, o conteúdo da ata do último encontro do Copom será determinante para a direção das taxas de juros futuros e, por consequência, para os demais mercados por aqui.
Agenda econômica
Brasil
A ata do Copom foi publicada logo cedo (8h). Mais tarde, conheceremos os dados da balança comercial em julho (15h). Entre os eventos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem os últimos compromissos de sua viagem ao Chile e embarca para São Paulo no início da tarde.
EUA
Os números da balança comercial em junho estão programados hoje (9h30).
Europa
As vendas no varejo da zona do euro caíram 0,3% em junho ante maio, segundo dados da agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, frustrando a expectativa de alta de 0,2% no período. Na comparação anual, as vendas do setor varejista do bloco também recuaram 0,3% em junho.
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